Líderes europeus demonstram apoio a Zelensky: "Vocês não estão sozinhos"
- ucivaldomatias
- 1 de mar.
- 4 min de leitura

Reação internacional
Líderes europeus manifestaram apoio ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky após um intenso bate-boca com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um encontro no Salão Oval da Casa Branca.
O presidente francês Emmanuel Macron pediu respeito à Ucrânia e criticou a postura de Trump. "Há um agressor, que é a Rússia, e há um povo agredido, que é a Ucrânia. É preciso respeito por aqueles que estão lutando desde o início", declarou.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, reafirmou seu apoio à Ucrânia no X, escrevendo: "Ucrânia, a Espanha está com vocês". Da mesma forma, o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, garantiu que "a Ucrânia pode sempre contar com Portugal".
O primeiro-ministro polonês Donald Tusk também manifestou solidariedade: "Querido Zelensky, queridos amigos ucranianos, vocês não estão sozinhos". Já o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, reforçou que "o apoio à Ucrânia continua inabalável".
Líderes de Alemanha, Áustria, Romênia, Croácia, Finlândia, Países Baixos, Noruega, República Tcheca, Lituânia, Eslovênia e Moldávia também expressaram solidariedade. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, incentivou Zelensky a permanecer firme: "Você nunca estará sozinho, caro Presidente. Continuaremos trabalhando juntos por uma paz justa e sustentável".
Conflito na Casa Branca
Durante a reunião, Trump e Zelensky levantaram a voz ao discutirem sobre o apoio dos EUA à Ucrânia. Zelensky pediu cautela na diplomacia com a Rússia e defendeu garantias de segurança para uma força de paz europeia. Trump rebateu, acusando Zelensky de ser "desrespeitoso" e afirmando que ele deveria "ser grato" pela assistência prestada pelos EUA.
O republicano alertou Zelensky: "Você está apostando com a Terceira Guerra Mundial" e sugeriu que a Ucrânia era culpada pela invasão russa, dizendo que Zelensky "se permitiu ficar em uma posição muito ruim". Em um tom ameaçador, Trump declarou: "Faça um acordo ou estamos fora". A reunião terminou sem consenso, e Trump ordenou que Zelensky fosse dispensado da Casa Branca, instruindo o Secretário de Estado Marco Rubio a comunicar que não haveria mais negociações no momento.
Acordo em risco
A visita de Zelensky a Washington tinha como objetivo assinar um acordo de exploração mineral conjunta entre EUA e Ucrânia. No entanto, o governo ucraniano exigia garantias de segurança para impedir novos ataques russos e o envio de tropas europeias para manter a paz após um cessar-fogo. Os EUA rejeitaram qualquer envolvimento direto de suas tropas, mas indicaram apoio à participação europeia.
A relação entre Trump e Zelensky já estava estremecida. Na semana anterior, Trump havia chamado Zelensky de "ditador sem eleições", referindo-se à extensão de seu mandato além de 2024, permitida pela lei marcial ucraniana. O ucraniano, por sua vez, acusou Trump de viver em um "espaço de desinformação" alinhado com a Rússia.
A recente conversa entre Trump e Vladimir Putin levantou
preocupações na Europa sobre um possível afastamento dos EUA da Ucrânia e da União Europeia. Autoridades americanas e russas realizaram reuniões sobre um possível fim da guerra, sem a participação de representantes ucranianos ou europeus, aumentando as incertezas sobre o futuro do conflito.
Líderes europeus defendem Zelensky após confronto com Trump na Casa Branca
Líderes europeus manifestaram apoio ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky após um intenso bate-boca com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um encontro no Salão Oval da Casa Branca.
Reação internacional
O presidente francês Emmanuel Macron pediu respeito à Ucrânia e criticou a postura de Trump. "Há um agressor, que é a Rússia, e há um povo agredido, que é a Ucrânia. É preciso respeito por aqueles que estão lutando desde o início", declarou.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, reafirmou seu apoio à Ucrânia no X, escrevendo: "Ucrânia, a Espanha está com vocês". Da mesma forma, o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, garantiu que "a Ucrânia pode sempre contar com Portugal".
O primeiro-ministro polonês Donald Tusk também manifestou solidariedade: "Querido Zelensky, queridos amigos ucranianos, vocês não estão sozinhos". Já o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, reforçou que "o apoio à Ucrânia continua inabalável".
Líderes de Alemanha, Áustria, Romênia, Croácia, Finlândia, Países Baixos, Noruega, República Tcheca, Lituânia, Eslovênia e Moldávia também expressaram solidariedade. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, incentivou Zelensky a permanecer firme: "Você nunca estará sozinho, caro Presidente. Continuaremos trabalhando juntos por uma paz justa e sustentável".
Conflito na Casa Branca
Durante a reunião, Trump e Zelensky levantaram a voz ao discutirem sobre o apoio dos EUA à Ucrânia. Zelensky pediu cautela na diplomacia com a Rússia e defendeu garantias de segurança para uma força de paz europeia. Trump rebateu, acusando Zelensky de ser "desrespeitoso" e afirmando que ele deveria "ser grato" pela assistência prestada pelos EUA.
O republicano alertou Zelensky: "Você está apostando com a Terceira Guerra Mundial" e sugeriu que a Ucrânia era culpada pela invasão russa, dizendo que Zelensky "se permitiu ficar em uma posição muito ruim". Em um tom ameaçador, Trump declarou: "Faça um acordo ou estamos fora". A reunião terminou sem consenso, e Trump ordenou que Zelensky fosse dispensado da Casa Branca, instruindo o Secretário de Estado Marco Rubio a comunicar que não haveria mais negociações no momento.
Acordo em risco
A visita de Zelensky a Washington tinha como objetivo assinar um acordo de exploração mineral conjunta entre EUA e Ucrânia. No entanto, o governo ucraniano exigia garantias de segurança para impedir novos ataques russos e o envio de tropas europeias para manter a paz após um cessar-fogo. Os EUA rejeitaram qualquer envolvimento direto de suas tropas, mas indicaram apoio à participação europeia.
A relação entre Trump e Zelensky já estava estremecida. Na semana anterior, Trump havia chamado Zelensky de "ditador sem eleições", referindo-se à extensão de seu mandato além de 2024, permitida pela lei marcial ucraniana. O ucraniano, por sua vez, acusou Trump de viver em um "espaço de desinformação" alinhado com a Rússia.
A recente conversa entre Trump e Vladimir Putin levantou
preocupações na Europa sobre um possível afastamento dos EUA da Ucrânia e da União Europeia. Autoridades americanas e russas realizaram reuniões sobre um possível fim da guerra, sem a participação de representantes ucranianos ou europeus, aumentando as incertezas sobre o futuro do conflito.







Comentários