Sem sintomas ou dor: câncer de Tony Bellotto é silencioso, mas tem tratamento
- ucivaldomatias
- 4 de mar.
- 2 min de leitura

Tony Bellotto, dos Titãs, revela câncer de pâncreas e passará por cirurgia
O guitarrista Tony Bellotto, 64 anos, anunciou em seu Instagram que foi diagnosticado com câncer de pâncreas e passará por uma cirurgia.
O músico afirmou que descobriu a doença por meio de exames de rotina, já que não apresentava sintomas. Segundo dados, esse tipo de câncer é responsável por 5% das mortes oncológicas anuais no Brasil.
Confiança na recuperação
No vídeo divulgado para seus seguidores, Bellotto se mostrou otimista e garantiu que a turnê da banda Titãs continuará normalmente. Ele afirmou que pretende retomar suas atividades assim que estiver recuperado.
"Logo que eu me recupere, vou retomar os shows e minhas atividades profissionais. Desde já, agradeço as mensagens de apoio e carinho. Não sofram, sem drama. Estou tranquilo, confiante e enfrentando tudo com coragem e dignidade", declarou o músico.
Câncer de pâncreas: silencioso e desafiador
O câncer de pâncreas é considerado um dos mais desafiadores devido à sua localização, cercada por órgãos vitais e altamente vascularizada, o que pode facilitar sua disseminação.
Além disso, ele pode ser assintomático nas fases iniciais, dificultando o diagnóstico precoce.
No entanto, especialistas afirmam que, quando identificado cedo, o câncer de pâncreas pode ser tratado e até curado.
Fatores de risco e sintomas
Diversos fatores podem aumentar o risco da doença, incluindo predisposição genética, tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, consumo excessivo de álcool, diabetes tipo 2, cirrose hepática e exposição a substâncias químicas.
O câncer de pâncreas é mais comum em pessoas acima dos 55 anos.
Embora inicialmente silencioso, à medida que o tumor cresce, alguns sintomas podem surgir, como:
Falta de apetite;
Dor na parte superior do abdômen e região lombar;
Perda de peso involuntária;
Desenvolvimento de diabetes.
Tratamento e prevenção
O tratamento varia conforme o estágio da doença. Entre as opções estão cirurgia – que pode ser minimamente invasiva, como a laparoscópica ou robótica –, quimioterapia, radioterapia e outros medicamentos.
Quando a cirurgia é viável, a sobrevida média dos pacientes em cinco anos varia entre 20% e 30%.
Para reduzir o risco da doença, especialistas recomendam adotar um estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.







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